segunda-feira, 23 de maio de 2016

Sede de Justiça ou apenas preferência por coligação?

Se tem algo que tem ficado claro a tempos é que o papel de achar defeitos e injustiças alheias para denunciá-las é o mais fácil de todos. Não por isso seja errado denunciar o que é devido, mas, a falta em analisar se isso tem sido feito somente pela busca de se ter a imagem de paladino na justiça, é no mínimo falta de sabedoria.

Se denunciar alguma injustiça clara é fácil, dificílimo é ser imparcial na busca pela justiça.

Para exemplificar essa parcialidade, o momento político nos deixa inúmeros exemplos. A última onda de mostras grátis é o vazamento de áudios que mostram o senador Romero Jucá intencionando obstruir o alcance da operação Lava Jato.

Algumas reações são dignas de análise para este texto. PSOL acionou PGR para pedir prisão preventiva do ministro, PDT, diz que pedirá cassação deste no conselho de Ética, enquanto PT quer que ele seja investigado.

Por outro lado, diversos expoentes próximos a Romero Jucá, declaram que tudo tem que ser visto com calma, que não era bem aquilo que foi dito e etc.

Pergunto: Estas mesmas falas já não foram ditas em episódios similares, porém, em posições opostas?

Aqui é possível trazer o alerta que este texto deseja. A sede tem que ser pela justiça. Que seja imparcial. Que as reações contra as injustiças sejam as mesmas, independente se o agente que a cometera seja de “meu grupo” ou do “grupo oposto”. Que não haja escolha do que devo ou não denunciar.

Fora isto, a única coisa que é denunciada nestas falas é a preferência por coligação A ou B.