segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Reforma política é necessária, mas que seja para valer !!



A impressão é que a atual estrutura política deixou de ser um acesso do povo ao governo para ser um refúgio dos governantes do povo.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Teologia e Doxologia

 

Teologia e Doxologia

 

Gerrit Scott Dawson

Dr. Gerrit Scott Dawson é pastor da Primeira Igreja Presbiteriana em Baton Rouge, La, e autor dos livros Jesus Ascended: The Meaning of Christ's Continuing Incarnation e Called by a New Name: Becoming What God Has Promised
Seres angelicais se aproximam do trono do Deus triuno. Eles chegam diretamente à Sua presença, porque não precisam de nenhum mediador. Nenhum pecado os impede de entrar, e Deus deu a essas criaturas a capacidade de se aproximarem e não serem incineradas pela Sua glória. É seguro dizer que esses anjos conhecem mais do que nós? Mas o que estes seres bem informados fazem na presença de Deus? Segundo Apocalipse 4:10, eles se prostram, lançam suas coroas e cantam. Resumindo, eles adoram a Deus com todo o seu ser.
Eu leio muitos livros de teologia. Esse é o meu trabalho—e minha paixão. Porém, toda  vez que escolho um livro, eu lanço um desafio silencioso: "Faça-me cantar". Eu vou a muitos cultos de adoração. Esse também é o meu trabalho—e minha paixão. Meu desafio é: "Leva-me mais fundo". O conhecimento de Deus e o louvor a Deus; a teologia e a doxologia estão interligadas. Elas são parceiras de dança na satisfação do nosso principal objetivo: glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
A teologia que não nos faz cantar falhou em sua missão, não importa quão correta ela seja. A adoração que não nos leva ao mais profundo de Cristo também falhou, não importa quão gloriosa seja a música ou quão aplicável, o sermão. Louvar a Deus de forma adequada significa aprofundar o nosso conhecimento deste Deus que adoramos. Nossos corações devem ficar em chamas quando verdadeiramente examinamos como o Pai enviou seu Filho ao mundo para nos salvar, e depois nos uniu ao Salvador quando enviou o Seu Espírito Santo aos nossos corações. Uma ótima teologia mexe com o coração. Uma excelente adoração aumenta o nosso conhecimento.
Vamos tomar como exemplo duas estrofes do hino de Joseph Hart "Venham, Pecadores". A letra foi redefinida várias vezes em ambos os estilos tradicional e contemporâneo, o que vem a ser um testemunho sobre seu poder duradouro. As palavras nos levam mais profundamente à obra de Cristo, de uma forma que somos inspirados a entregar nossos corações em adoração:
Veja-o prostrado no Jardim / No chão, o Seu criador está / Na árvore cheia de sangue, contempla-o / Pecador, isso não te basta?
Em apenas quatro pequenos versos, entramos na narrativa da obra do nosso Salvador. Um grande paradoxo teológico é evocado através de um imaginário vívido. Contemplamos não somente um homem, mas Deus encarnado. O sublime Criador de todas as coisas está com Seu rosto ao chão da criação. O Deus impassível se une a uma natureza humana que pode sofrer agonia. Quem consegue compreender isso? Mas depois, Hart transforma sua teologia em um chamado à adoração: "Pecador, isso não te basta?". Saber o que Deus fez não o leva a adorar?
A próxima estrofe dá continuidade à nossa jornada rumo ao mistério teológico, enquanto Hart responde à "eterna" pergunta teológica: "O que Jesus está fazendo agora?".
Eis! O Deus encarnado ascendeu / Defende o mérito de seu sangue / Lance-se nele, lance-se por inteiro / Não deixe a confiança em nenhuma outra coisa interferir.
Hart evoca a passagem crucial de Hebreus: "Portanto ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles" (7:25). Jesus continua em Seu sacerdócio a aplicar, em nosso favor a obra consumada de Seu sacrifício, não apenas para justificação, mas também para o nosso crescimento em santificação. Que maravilhoso - Jesus vive para interceder por nós. Como eu poderia confiar em outro alguém? "Sim," meu coração chora enquanto eu canto esta verdade teológica: "Vou lançar-me em Jesus. Darei a minha vida inteiramente e somente a ele".
João Calvino era um dos teólogos mais doxológicos. Ao escrever sobre a Ceia do Senhor, Calvino regozijou-se em afirmar que, por meio da união com Cristo, "tudo o que é dele pode chamar-se nosso". No que agora transformou-se em um trecho famoso, Calvino articulou esta maravilhosa troca:
Esta é a maravilhosa permuta que, por sua imensurável benevolência, ele fez conosco; que, ao se tornar Filho do homem conosco, ele nos fez filhos de Deus com ele; que, pela sua vinda a terra, ele nos preparou uma ida ao céu; que, ao assumir nossa mortalidade, ele nos concedeu sua imortalidade; que, ao aceitar a nossa fraqueza, ele nos fortaleceu com seu poder; que, ao receber nossa pobreza sobre ele, ele nos transferiu sua riqueza; que, ao levar sobre si o peso de nossa iniquidade (que nos oprimia), ele nos vestiu com sua justiça. (As Institutas, 4.17.2)
Com este conteúdo em nossos hinários teológicos, como os calvinistas podem ser chamados os friamente escolhidos? Esta é a grande questão do universo: Deus trocou Sua vida pela nossa morte, Sua paz pela nossa ansiedade, Seu lar celestial pelo nosso exílio de órfãos, Seu perdão pelo nosso pecado. E, surpreendentemente, Ele considera isso uma ótima barganha. Tais notícias nos fazem querer sair deste teclado e correr pelas ruas, gritando.
Teologia deve nos fazer cantar. Adoração deve nos levar ao mais profundo da verdade gloriosa da obra de nosso Redentor. As duas devem ser parceiras nesta dança rumo à eternidade.

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Data: 20/06/2013
Categoria: Sem Categoria

A Vontade de Deus

 

A Vontade de Deus

 

John Piper

John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.
 
Qual é a vontade de Deus e como a conhecemos?
Romanos 12:1-2
1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
O propósito de Romanos 12:1-2 é que tudo na vida deveria se tornar uma "adoração espiritual". O versículo 1: "Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional". O propósito de toda a vida humana aos olhos de Deus é que Cristo seja tão precioso quanto ele é. A adoração significa usar nossas mentes, corações e corpos para expressar o valor de Deus e tudo o que ele representa para nós em Jesus. Há uma forma de viver - uma forma de amar - que realiza isso. Existe uma forma de executar seu trabalho que expressa o verdadeiro valor de Deus. Se você não pode encontrá-la, talvez, signifique que você precisa mudar de emprego. Ou pode ser que o versículo 2 não esteja se cumprindo na extensão que deveria.
O versículo 2 é a resposta de Paulo sobre como tornamos tudo em nossa vida uma adoração. Precisamos ser transformados.  Não apenas nosso comportamento externo, mas a forma que sentimos e pensamos - nossas mentes. O versículo 2: "Mas transformai-vos pela renovação da vossa mente".
Tornar-se o que você é
Aqueles que creem em Cristo Jesus já são novas criaturas compradas com sangue. "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura" (2 Coríntios 5:17). Porém, agora, precisamos nos tornar o que nós somos. "Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento" (1 Coríntios 5:7).
"E vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" (Colossenses 3:10). Você foi criado novo em Cristo; e agora você é renovado dia a dia. É nisso que focamos na última semana.
Agora, focamos na última parte do versículo 2, o propósito da mente renovada: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, [agora, surge o propósito]  para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Desse modo, este artigo terá como foco o sentido da expressão "vontade de Deus" e como podemos conhecê-la.
As duas vontades de Deus
Há dois sentidos claros e muito diferentes para a expressão "vontade de Deus" na Bíblia. Precisamos conhecê-los e definir qual deles é usado em Romanos 12:2. De fato, saber a diferença entre esses dois sentidos da "vontade de Deus" é crucial para entendermos um dos maiores e mais perplexos fatos em toda a Bíblia, que Deus é soberano sobre todas as coisas. Significa que Deus desaprova algumas coisas que ele ordena que aconteçam. Isto é, ele proíbe algumas das coisas em que ele é a causa. E ele ordena algumas das coisas em que causa obstáculo. Ou, para expressar isso de um modo paradoxal: Deus deseja que alguns eventos ocorram em um sentido que ele não deseja em outro sentido.
1. A vontade de decreto ou vontade soberana de Deus
Vamos examinar as passagens da Escritura que nos fazem pensar dessa forma. Primeiro, considere as que descrevem "a vontade de Deus" como seu controle soberano sobre tudo o que acontece. Uma das mais explícitas é o modo como Jesus falou da vontade de Deus no Getsê mani quando orou . Ele disse em Mateus 26,39: "Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres". A quê a vontade de Deus se refere nesse versículo? Ela se refere ao plano soberano de Deus que ocorrerá nas próximas horas. Você relembra como Atos 4:27- 28 declara isto; "Porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram". Portanto, a "vontade de Deus" era que Jesus morresse. Esse foi o seu plano, seu decreto. Não havia como mudá-lo e Jesus se curvou e disse: "Aqui está o meu pedido, mas faça o que for melhor". Essa é a vontade soberana de Deus.
E não deixe de entender um conceito bastante crucial aqui que inclui os pecados do homem. Herodes, Pilatos, os soldados, os líderes judeus - todos eles pecaram ao cumprirem a vontade de Deus, que seu Filho fosse crucificado (Isaías 53:10). Desse modo, entenda esse aspecto com muita clareza: Deus deseja que aconteçam algumas coisas que ele odeia.
Aqui há um exemplo de Pedro. Em 1 Pedro 3:17, ele escreve: "Porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal". Em outras palavras, talvez seja a vontade de Deus que cristãos sofram por fazer o bem. Ele tem em mente a perseguição. Mas a perseguição de cristãos que não merecem isso é pecado. Por conseguinte, Deus, às vezes, deseja que eventos aconteçam e que incluam o pecado. "É melhor sofrer por fazer o bem, se isso tiver que ser a vontade de Deus".
Paulo apresenta uma declaração sintética e abrangente dessa verdade em Efésios 1:11: "Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade". A vontade de Deus é o governo soberano dele em tudo o que acontece. E há muitas outras passagens na Bíblia ensina ndo que a providência de Deus sobre o universo se estende aos detalhes mais simples da natureza e decisões humanas. Nenhum pardal cairá por terra sem o consentimento de vosso Pai (Mateus 10:29). "A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda decisão" (Provérbios 16:33). "O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor" (Provérbios 16:1). "Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; este, segundo o seu querer, inclina-o" (Provérbios 21:1).
Este é o primeiro sentido da vontade de Deus: o controle soberano de Deus sobre todas as coisas. Chamaremos isso de "vontade soberana" ou "vontade de decreto" de Deus. Ela não pode ser quebrada. Ela sempre acontece. "Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: 'O que fazes?'" (Daniel 4:35).
2. A vontade de preceito de Deus
Agora, o outro sentido da "vontade de Deus" na Bíblia é que podemos nos referir à "vontade de preceito". Sua vontade é o que ele nos manda fazer. Essa é a vontade de Deus que podemos desobedecer e podemos falhar em cumprir. A vontade de decreto de Deus, nós a cumpriremos ainda que creiamos nela ou não. Já a vontade de preceito, podemos falhar em cumpri-la. Por exemplo, Jesus disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21). Nem todos cumprem a vontade de seu Pai. Ele declara assim. "Nem todos entrarão no reino dos céus". Por quê? Porque nem todos fazem a vontade de Deus.
Paulo afirma em 1 Tessalonicenses 4:3: "Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição". Aqui, temos um exemplo muito específico sobre o que Deus preceitua para nós: santidade, santificação, pureza sexual. Essa é sua vontade de preceito. Mas, ó, muitos não a obedecem.
Então, Paulo declara em 1 Tessalonicenses 5:18: "Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco". Novamente, há um aspecto específico de sua vontade de preceito: em tudo, dai graças. No entanto, muitos não cumprem essa vontade de Deus.
Mais um exemplo: "Ora, o mundo passa, bem como a sua ganância; aquele, porém, que faz a vontade de Deus, permanece eternamente" (1 João 2:17). Nem todos permanecem para sempre. Alguns permanecem, outros não. A diferença? Alguns fazem a vontade de Deus, outros não. A vontade de Deus, nesse sentido, nem sempre acontece.
Assim, concluo dessas passagens e de muitas outras da Bíblia, que há duas formas de falar a respeito da vontade de Deus. Ambas são verdadeiras e importantes para se compreender e crer. Uma, podemos chamar vontade de decreto de Deus (ou sua vontade soberana) e a outra, podemos chamar vontade de preceito de Deus. Sua vontade de decreto sempre acontece independente se cremos nela ou não. Sua vontade de preceito pode ser quebrada.
A preciosidade dessas verdades
Antes de relacionarmos as duas formas da vontade de Deus à passagem de Romanos 12:2, permita-me comentar como são preciosas essas duas verdades. Ambas correspondem a uma profunda necessidade que todos temos quando somos profundamente machucados ou vivenciamos grande perda. Por um lado, precisamos ter a segurança de que Deus está no controle e, portanto, é capaz de fazer com que todo sofrimento e perda cooperem para o meu bem e o bem de todos os que o amam. Por outro lado, necessitamos saber que Deus é solidário conosco e não tem prazer no pecado ou sofrimento em si mesmo ou do que advém deles mesmos. Essas duas necessidades correspondem à vontade de decreto de Deus e à sua vontade de preceito.
Por exemplo, se você foi severamente violentado quando criança e alguém lhe pergunta: "Você considera que isso foi a vontade de Deus?" Você, agora, tem uma maneira de formular um sentido bíblico para es sa experiência e apresentar uma resposta que não contradiz a Bíblia. Você pode dizer: "Não, isso não foi a vontade de Deus, porquanto ele preceitua que os seres humanos não sejam violentos, mas que amem uns aos outros. A violência quebrou seu mandamento e, por conseguinte, moveu seu coração com ira e tristeza (Marcos 3:5). Mas, em outro sentido, sim, foi a vontade de Deus (sua vontade soberana), porque há centenas de modos como ele poderia ter impedido esse acontecimento. Todavia, por razões que não entendemos plenamente ainda, ele não o fez".
E correspondendo a essas duas vontades, há duas coisas de que o cristão precisa nessa situação: uma é um Deus que é forte, soberano o bastante para transformar isso para o bem; e a outra é um Deus que é capaz de ser solidário com você. Por um lado, Cristo é um soberano grande Rei e nada acontece além de sua vontade (Mateus 28:18). Por outro lado, Cristo é um Sumo Sacerdote e se solidariza com sua fraqueza e sofrimento (Hebreus 4:15). O Espírito Santo nos conquista e vence nossos pecados quando ele deseja (João 1:13; Romanos 9:15 -16), e permite a si mesmo ficar entristecido, ser apagado e sentir ira quando ele o quiser (Efésios 4:30; 1 Tessalonicenses 5:19). Sua vontade soberana é invencível e sua vontade de preceito pode ser deploravelmente quebrada.
Precisamos de ambas verdades - dessas duas compreensões da vontade de Deus - não apenas para conferir sentido à Bíblia, mas para nos apegarmos firmemente a Deus quando estivermos sofrendo.
Qual das duas vontades é referida em Romanos 12:2?
Agora, qual dessas verdades é referida em Romanos 12:2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus"? A resposta é que Paulo se refere à vontade de preceito de Deus. Digo isso por, pelo menos, duas razões. Uma é que Deus não tem a intenção de que saibamos sua vontade soberana antecipadamente. "As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós" (Deuteronômio 29:29). Se você deseja saber os detalhes futuros da vontade de decreto de Deus, você não quer uma mente renovada, você quer uma bola de cristal. Isso não se chama transformação e obediência; chama-se adivinhação, vaticínio.
A outra razão para dizer que a vontade de Deus em Romanos 12:2 é a vontade de preceito e não sua vontade de decreto é que a frase "para que experimenteis qual seja a boa" implica que devemos aprovar a vontade de Deus e então, obedientemente, cumpri-la. Porém, de fato, não devemos aprovar o pecado ou praticá-lo, embora ele seja parte da vontade soberana de Deus. O sentido de Paulo em Romanos 12:2 é parafraseado em Hebreus 5:14: "Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal". (Veja outra paráfrase em Filipenses 1:9-11). Esse é o propósito do versículo: não se referir à secreta vontade de Deus que ele planeja realizar, mas ao discernimento da vontade revelada de Deus que deveríamos cumprir.
Três estágios do conhecimento e do cumprimento da vontade revelada de Deus
Há três estágios do conhecimento e cumprimento da vontade revelada de Deus, isto é, sua vontade de preceito; e toda ela requer a renovação da mente com o Espírito Santo concedendo o discernimento de que falamos anteriormente.
Primeiro estágio
Primeiro, a vontade de preceito de Deus é revelada com autoridade definitiva e decisiva somente na Bíblia. E precisamos da mente renovada para compreender e aceitar o que Deus preceitua na Escritura. Sem a mente renovada, distorceremos as Escrituras para evitar obedecer a seus mandamentos radicais de abnegação, amor, pureza e suprema satisfação em Cristo somente. A vontade de preceito autoritária de Deus é encontrada apenas na Bíblia. Paulo afirma que as Escrituras são inspiradas e tornam o cristão "perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:17). Não apenas para algumas boas obras. "Toda boa obra". Ó, quanta energia, tempo  e devoção os cristãos deveriam dedicar meditando na Palavra de Deus escrita.
Segundo estágio
O segundo estágio da vontade de preceito de Deus é nossa aplicação da verdade bíblica às novas situações que talvez sejam tratadas explicitamente na Bíblia. A Bíblia não fala com qual pessoa se casar, ou qual carro dirigir, ou se  deve possuir uma casa, ou onde deve desfrutar suas férias, qual plano de telefone celular você deve comprar, qual a melhor marca de suco de laranja que deve consumir. Ou mil outras escolhas que você deve fazer.
É necessário que tenhamos uma mente renovada; que seja tão moldada e tão dirigida pela vontade revelada de Deus na Bíblia que percebamos e avaliemos todos os fatores relevantes com a mente de Cristo, e discirnamos o que Deus nos chama a realizar. É muito diferente de tentar constantemente ouvir a voz de Deus dizendo faça isso ou faça aquilo. As pessoas que tentam conduzir suas vidas ouvindo vozes não estão em harmonia com Romanos 12:2.
Há uma diferença imensa entre orar e trabalhar para uma mente renovada que discerne como aplicar a Palavra de Deus, por um lado, e o hábito de pedir a Deus para lhe dar uma nova revelação sobre o que fazer, por outro lado. Adivinhação não requer transformação. O propósito de Deus é uma nova mente, uma nova forma de pensar e julgar, não apenas nova informação. Seu propósito é que sejamos transformados, santificados, libertos pela verdade de sua Palavra revelada (João 8:32; 17:17). Assim, o segundo estágio da vontade de preceito de Deus é o discernimento da aplicação das Escrituras às novas situações da vida por meio de uma mente renovada.
Terceiro estágio
Finalmente, o terceiro estágio da vontade de preceito de Deus se refere à vasta maioria de nós, que não reflete antes de agir. Arrisco-me a dizer que em 95% do seu comportamento você não premedita. Isto é, a maioria de seus pensamentos, atitudes e ações são espontâneas. São apenas extravasamento do que está no interior. Jesus disse: "Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau, do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo" (Mateus 12:34-36).
Por que chamo isso de parte da vontade de preceito de Deus? Por uma razão. Porque Deus preceitua coisas como: não se ire. Não seja orgulhoso. Não cobice. Não fique ansioso. Não seja ciumento. Não seja invejoso. E nenhuma des sas ações são premeditadas. Ira, orgulho, cobiça, ansiedade, ciúme, inveja - elas todas surgem no coração sem a reflexão ou intenção. E somos culpados por causa delas. Elas quebram o mandamento de Deus.
Portanto, não está claro que há uma grande tarefa na vida cristã? Ser transformado pela renovação de sua mente. Precisamos de novos corações e novas mentes. Faça com que a árvore seja boa e o fruto será bom (Mateus 12:33). Esse é o grande desafio. É o que Deus o desafia a fazer. Você não pode fazer isso com suas próprias forças. Você precisa de Cristo, que morreu por seus pecados. E você precisa do Espírito Santo para conduzi-lo à verdade que exalta a Cristo .
Entregue-se a isso. Mergulhe na Palavra de Deus; sature sua mente com ela. E ore para que o Espírito de Cristo faça você tão novo que o extravasamento seja bom, agradável e perfeito - a vontade de Deus.


Fonte: Desiring God

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Data: 24/06/2013
Categoria: Sem Categoria

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Quanto aos protestos no Brasil em Julho/2013

Quero expressar minha opinião referente aos destacados protestos que ocorreram por todo o Brasil no mês de junho/2013.

Antes de tudo, deixo bem claro não ser uma opinião contrária tudo o que se tem visto, mas apenas a adição de mais uma visão necessária de ser considerada, visto que quanto mais abrangente o esclarecimento das necessidades, mais efetiva fica a definição dos passos a serem tomados para as alcançá-las.

Quanto as violências desenroladas, não há necessidade de muita argumentação, parece haver um quase consenso de que não deveriam ocorrer, mas uma minoria, aproveita-se para tumultuar tudo. O que preocupa é que essa minoria acaba ofuscando a maioria, e pode tirar a credibilidade das reclamações.

As reclamações são justas, mas as conclusões me parecem erradas. Explico: A corrupção deve ser combatida, mas a luta contra ela deve ser primeiramente na sociedade civil e não na política, pois esta é apenas um reflexo daquela.

A corrupção social existente é o alimento da corrupção política. Os CDs piratas, as sonegações, os atestados médicos falsos e etc são as grandes vilãs, pois são corrupções causadas por ninharias, enquanto que as políticas são por grandes lucros vis. Não estou justificando os erros dos políticos, mas explicando que por muito menos nós nos fazemos corruptos assim como eles.

A mudança em busca de justiça no Brasil tem com começar em cada um de nós e não só na classe política, pois não satisfaria o anseio de justiça que há em cada homem.

Quem quer começar a protestar contra si mesmo em busca de mais justiça e igualdade?????

Ah, já ia me esquecendo. A reclamação de que a sociedade não tem voz é infundada, pois nós temos uma enorme voz, que é o nosso voto. O protesto só será efetivo se houver este mesmo sentimento de indignação na hora das eleições.

A juíza constituída para o nosso caso com os governantes é a Dr. Urna Eleitoral, temos que chegar diante dela e contar tudo o que tem acontecido.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cinco Pontos do Calvinismo


o Termo TULIP é um acrostico que forma os cinco pontos do calvinismo:

T - Total Depravity (Depravação Total);
U - Unconditional Election (Eleição incondicional);
L - Limited Atonement (Expiação Limitada);
I - Irresistible Grace (Graça Irresistível);
P - Perseverance of Saints (Perseverança dos Santos).


Acesse o artigo abaixo:

Cinco Pontos do Calvinismo

terça-feira, 9 de abril de 2013

Quão horrível é o pecado (Paul Washer)

Postado em:
http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/04/quao-horrivel-e-o-pecado-paul-washer/#axzz2Pydo8MT8




Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23)

A primeira coisa que Paulo diz é: “pois todos pecaram”. A palavra “pecado” significa, literalmente, “errar o alvo”. No caso do ser humano, nós não apenas erramos o centro do alvo, mas falhamos em acertar qualquer parte dele. Nós erramos o alvo por completo, quer seja em obedecer à lei de Deus, em permanecer na vontade de Deus ou em glorificar o nome de Deus. Ora, uma vez que somos nascidos de novo, ao ouvirmos “Todos pecaram!”, nós deveríamos cair de nossas cadeiras em adoração a Deus, agradecendo por tão grande salvação, pois Ele nos livrou de algo terrível! Porém, aqueles que tratam o evangelho como algo comum ou que criaram para si outro evangelho, deveriam prostrar suas faces em temor, sabendo que, se Deus não se mover em favor deles, eles estarão em pecado diante Daquele que é triplamente santo – e essa é a situação mais terrível que se pode imaginar.
Quando você ouve uma coisa repetidas vezes, geralmente ela se torna tão comum que perde seu poder. Eu me recordo da primeira vez em que eu cruzei a cordilheira dos Andes, junto com um grupo de missionários. Eu não conseguia entender porque o missionário veterano estava dormindo no meio de toda aquela beleza majestosa. Então, anos mais tarde, quando eu levei um grupo de jovens para atravessar a mesma montanha, eu me encontrei roncando. Com efeito, quanto mais você ouve algo e quanto mais você vê ou lê algo, esse algo perde um pouco de sua majestade.
“Todos pecaram”. Por que não trememos diante disso? É porque não sabemos como essa é uma realidade terrível. Nós não temos consciência do quanto temos pecado, do mesmo modo como um peixe não sabe o quanto está molhado. Nós nascemos no pecado, nós fomos concebidos no pecado, nós nascemos num mundo caído em pecado e a única coisa que nós conhecemos é o pecado. As Escrituras dizem que a nossa sociedade bebe iniquidade como se fosse água.
Além disso, nós também vivemos num mundo repleto de ignorância. Nós não temos conhecimento de Deus, não sabemos quem Deus é e O tratamos como se Ele fosse um tipo de Papai Noel ou como um vovô bobinho. Nós não entendemos que Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.
Ao considerarmos o livro de Romanos, nós vemos o apóstolo Paulo nos apresentando a coisa mais próxima que temos de uma teologia sistemática. Ainda assim, ele toma os seus três primeiros capítulos e trabalha com toda a sua força tendo um único objetivo: fazer os homens desistirem de qualquer esperança carnal, fechá-los dentro de uma cova, trancar as portas, remover de suas mentes qualquer alívio na carne, a fim de que eles clamem a Deus por misericórdia. Quando nós vamos pregar o evangelho em um campo missionário, precisamos perceber que todo o nosso trabalho é uma absoluta catástrofe – e que experimentaremos fracasso atrás de fracasso, à parte do poder de Deus para ressuscitar homens mortos e odiadores de Deus. Nós precisamos, em nossa pregação, convencer os homens, através das Escrituras, com toda a nossa força, de que todos pecaram.
Muitos dos pregadores famosos atualmente estão ganhando tanta popularidade porque fazem de seu propósito não falar sobre o pecado. Porém, ao agirem dessa forma, eles vão contra a obra do nosso Senhor, que constantemente pregava sobre o pecado. Eles vão contra a obra dos apóstolos, que trabalharam com toda a sua força intelectual, movidos pelo Espírito Santo, para revelar o pecado do homem. E, principalmente, eu posso lhe assegurar que um pregador ou missionário que não valoriza o pecado não tem a obra do Espírito Santo em sua vida – porque uma das grandes tarefas do Espírito Santo é convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Quando você não crê nisso, você está trabalhando contra o Espírito Santo.
Muitos questionam a Deus o porquê de o inferno ter duração infinita, se nós temos uma vida limitada de pecados. A principal razão disso é esta: cada pecado que você comete é cometido contra um Deus infinitamente digno e bom, logo, o seu pecado é de gravidade infinita. O problema é que nós nos esquecemos de que o pecado ainda é pecado! Veja a maneira como falamos sobre ofender ao Senhor: nós falamos de pecados contra os homens, de pecados contra nós mesmos, de pecado até mesmo contra a natureza, os animais e as árvores; entretanto, ninguém se dá conta de que todo pecado, no final das contas, é cometido contra Deus. Davi pecou contra seu povo ao não representá-lo bem como rei; Davi pecou contra Bate-Seba ao adulterar com ela; e Davi pecou contra Urias ao mandar matá-lo. Porém, no final, ele disse a Deus: “Pequei contra ti, contra ti somente” (Sl 51.4).
Por que o pecado é algo tão terrível? É porque ele é cometido contra Deus! Como podemos não tremer diante disso? É porque não compreendemos o que isso significa! E por que não compreendemos o que isso significa? É porque não sabemos quão glorioso e bendito Deus é! É uma coisa terrível quando percebemos contra Quem nós pecamos. Como os puritanos costumavam dizer, nós não pecamos contra um pequeno líder de uma simples cidade, mas contra o Rei da Glória, Aquele que está assentado no mais alto e sublime trono.
Imagine isto por um momento: Deus está no dia da criação, dizendo aos planetas que se coloquem em determinada órbita no espaço, e todos eles se curvam, dizem “Amém!” e Lhe obedecem. Ele diz às estrelas que ocupem seus lugares no céu e sigam à risca o Seu decreto, e elas todas se curvam e Lhe obedecem. Ele diz às montanhas que se ergam e aos vales que se afundem, e eles se curvam e O adoram. Ele diz ao bravo mar: “Você virá até este ponto e daqui não passará”, e o mar O adora. Porém, quando Deus lhe diz “Venha!”, você diz “Não!”.
Você percebe o quão perverso é o nosso pecado?

Por Paul David Washer. Sociedade Missionária HeartCry. Website: www.heartcrymissionary.com
Extraído do livro O Verdadeiro Evangelho. © 2012 Editora Fiel. Usado com permissão. Website: www.editorafiel.com.br
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

TRATAMENTO DE DEUS



(Contexto)
Acabaram de reconstruir a Casa de Deus;
Temos um bom templo, mas será que temos um altar santificado?





















1ª Etapa: Identificar o Problema (Ed 9.1-2, 11-12):
Problema:
Concessões

Nós também, viemos do cativeiro, e queremos trazer as coisas de lá;
Brigas;
Pessoas que não gostam da liderança;
nhem nhem nhem;
Fofocas;
Vingança;
Relaxo;
Transito;
Pirataria;
Traição;
Escandalizando;
Noção da ofensa;
Mateus 27.6: E os principais sacerdotes, tomando as moedas, disseram: Não é lícito deitá-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue
Inversão de Valores;

Deus é muito grande e Santo e nós o ofendemos;

Um começou e os outros seguiram;

Opção Prazer X Cristo;

Lideres encostados;

Mesmo chamado sacerdotal;

Consequências:
- Mãos de sangue, por nossa permissão;
- Cadeiras Vazias;
- Cativeiro de Israel;

2ª Etapa: Arrependimento e Confissão (Ed 9.3, 6-10, 13-15):

Nós necessitamos da misericórdia de Deus sobre nós para que nos perdoe;
Temos que reconhecer o nosso mal;

Veja que foi Esdras;

Coreia do Sul: (Entendiam ja ter visto tudo de Deus em seu avivamento, até ficarem sabendo de um avivamento na Índia. Oraram um mês 12:00 e nada mudou, uns desistiram e outros passaram a orar mais ainda. Após 4 meses).

Era a primeira semana de 1907. Todos mantinham a expectativa de que Deus, finalmente, os abençoaria significativamente durante a semana de oração geral. Mas, chegou o último dia das reuniões gerais de oração, o oitavo dia, e nada de especial havia acontecido ainda. Nenhuma manifestação do poder de Deus havia ocorrido. Só no Sábado à noite cerca de 1.500 pessoas estavam reunidas dentro da Igreja Presbiteriana Central. Seria possível que Deus negaria a bênção e não derramaria o Espírito sobre eles? Todos ficaram alarmados. Finalmente, o Presbítero Keel, o homem que liderava a Igreja, levantou-se e disse: “Eu sou um Acã. Deus não abençoa a Igreja por causa de mim. Cerca de um ano atrás um amigo meu, ao morrer, chamou-me a sua casa e disse-me: ‘Irmão, estou morrendo. Quero que cuide dos meus assuntos e negócios. A minha esposa não consegue fazê-lo’. Eu respondi-lhe: ‘Descanse, irmão. Eu farei isso’. Geri todos os assuntos da senhora viúva, mas, ao mesmo tempo, tirei 100 dólares para mim. Eu sou o responsável e sou eu quem está impedindo Deus de nos abençoar com a Sua presença. Amanhã mesmo irei entregar os 100 dólares de volta à viúva”.
Foi naquele momento que todos se aperceberam que a barreira havia sido quebrada entre eles e Deus e que Deus, o Santo, estaria chegando. A convicção de pecado alastrou-se pela congregação inteira muito rapidamente. O culto havia começado às 7:00 daquele Domingo à noite e prolongou-se até às 2:00 da madrugada de Segunda-Feira. Mas, mesmo depois disso, muitos estavam na fila esperando uma oportunidade de confessar todos os seus pecados. Dia após dia, as pessoas começaram a reunir-se e todos podiam comprovar que o Purificador estava ali presente e não deixava passar nenhuma iniquidade em branco. Ele, uma vez mais, limpava o Seu templo. (Miss. Jonathan Goforth).

Deus nunca ira nos avivar sem nos tratar primeiro dos nossos pecados.
Essa é minha oração.

Imaginei esse momento com cada um levantando e confessando e Deus nos tratando.


3ª Etapa: Extração da Cárie e curativo (Ed 10.1-4, 10-12, 16-17, 44):

Entenda que você esta segurando algo mortal em sua vida.

Não importa a consequência e sim a ofensa causada

Senão Deus vai arrancar o dente podre;

O meu medo é se não estamos no tempo de Isaías;

Novamente na Coreia do Sul:

Um certo médico gabava-se, com frequência, que tinha um dos cozinheiros mais honestos da Coreia. (No Leste, os cozinheiros vivem da fama que têm). Mas, assim que Deus pegou no cozinheiro em questão, ele confessou abertamente: “Sempre roubei ao Doutor. A minha casa foi recheada como muito daquilo que lhe roubava!” O cozinheiro vendeu a sua casa para pagar o que havia roubado ao médico.

Um certo professor tinha a tarefa de comprar um pedaço de terra para a missão. Ele conseguiu o terreno e disse que lhe havia custado $500. O missionário pagou-lhe o dinheiro, apesar de haver reclamado quanto ao elevado preço. Durante o avivamento, esse professor confessou que o terreno lhe havia custado apenas $80. Vendeu tudo o que possuía para poder pagar os restantes $420 que havia roubado à missão.

O Sr. Mackenzie, um correspondente da Guerra, havia tido um moço que lhe tinha roubado quarto dólares. O moço, sob convicção intensa, caminhou cerca de 12 km a pé até alcançar um missionário que enviaria esse dinheiro de volta ao Sr. Mackenzie. Será que é de ficarmos admirados que o Sr. Mackenzie também se tenha tornado um Crente muito forte adoptando o mesmo tipo de Cristianismo prático que se havia instalado na Coreia?

Um certo homem tinha uma esposa e um filho em We Ju. Abandonou-os e acabou enriquecendo em uma outra cidade. Lá, nessa cidade, tornou a casar e nasceram-lhe duas filhas. Ao arrepender-se, arranjou maneira de sustentar essas suas duas filhas, voltou para a sua esposa original e reconciliou-se com ela. Se este tipo de Avivamento ocorrer nos países chamados evangélicos, certamente que causará alguns transtornos difíceis de resolver!

Um diácono, o qual era tido como um homem perfeito, tornou-se muito inquieto assim que o Avivamento começou. Acabou por confessar que havia roubado algum dinheiro dos fundos que eram dados para fins de caridade. Todas as pessoas ficaram de boca aberta com aquela confissão, pois não esperavam nada daquilo de sua parte. Mas, mesmo assim, contribuíram todos para que o diácono conseguisse alcançar paz de consciência e de espírito. Mas, ele ficou com menos paz ainda até haver confessado abertamente, também, haver quebrado o 7º mandamento.

Uma mulher, a qual parecia estar a passar pelas agonias do inferno durante alguns dias, finalmente confessou, em uma reunião, que havia cometido adultério. O missionário que conduzia o culto ficou bastante alarmado e com medo do que poderia suceder, pois o esposo dela estava ali e sabia que, pela lei Coreana, ele poderia matá-la de forma legal por adultério. No entanto, o esposo, lavado em lágrimas, foi ajoelhar-se ao lado da esposa e perdoou-a com muito amor. Como o Sr. Jesus se glorificou ao dizer, também, àquela mulher adúltera Coreana, “Vai e não peques mais”!

Desejo que comecemos um novo tempo na Igreja.

domingo, 6 de janeiro de 2013

# Conversas Saudáveis Como Convém aos Santos #


Efésios
5.3   Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos;
5.4   nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.
5.5   Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
5.6   Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
5.7   Portanto, não sejais participantes com eles.
5.8   Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
5.9   (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade),
5.10   provando sempre o que é agradável ao Senhor.
5.11   E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.
5.12   Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha.
5.13   Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.
5.14   Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará.
5.15   Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios,
5.16   remindo o tempo, porque os dias são maus.
5.17   Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.
5.18   E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,
5.19   falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais,
5.20   dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
5.21   sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.

1 – Como não Convém (3-7):
a)      (3-4) Lista de inconveniências;
b)      (5) Quem conversa assim;
c)      (6-7) Risco;

2 – Porque não convém (8-14):
a)      (8-11) Porque agora somos da Luz;
b)      (12-14) Porque é vergonhoso e reprovável;

3 – Como convêm (15-21):
a)      (15-16) Com sabedoria;
b)      (17) Conforme a vontade do Senhor;
c)      (18-21) Cheios de Deus.
a.       Mt 12.34 – A boca fala do que está cheio o coração.