Inocência

“... sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” MT 10.16.

Destas duas ordens, vamos falar da segunda, apesar de que uma depende da outra e não foram dadas como separadas, e sim, como complemento.

• Símplices, esta palavra também significa inocência, mas no sentido de pureza, tipo inocência de criança e não no sentido de alguém que não tem culpa, apesar de também devermos ser assim.

Devemos ser inocentes. Isso é algo imprescindível para a vida cristã, e hoje em dia tem feito muita falta em nossas vidas, pois a sociedade tem ensinado diferente. Para ela, o mundo é dos espertos, ai eu acrescento: e o céu é dos inocentes. Pois há inocência no amor, e o amor é Deus.

Estes dias vi uma mensagem no MSN de um irmão que falava que sofremos porque nos falta um pouco de malícia. Errado, sofremos porque buscamos a malícia, que o próprio nome já diz que é do mal, e esquecemos a inocência.

Jesus disse, entre outras, duas coisas relacionadas a crianças: Que delas é o reino dos Céus e que devemos ser iguais a elas. A diferença entre nós e elas é a inocência. A inocência é a chave para vencer o mundo, para transformar a nossa mente e nos purificar de todo pecado.

Uma criança quando vê muito dinheiro, não ensoberbece o coração. Porque não precisa? Pelo contrário, precisa igualmente, só que ainda não se contaminou com a cobiça. Este é apenas um dos exemplos.

Vamos usar o exemplo de Daniel:

Depois dele ter passado a noite na cova dos leões, o rei o procura preocupado, mas ouve a seguinte resposta: O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizesse dano, porque foi achada em mim INOCÊNCIA diante dele; ... - DN 6.22. A resposta de como ele tinha esta inocência esta explicada no verso 20, onde o rei reconhece que Daniel buscava a Deus continuamente.

Há a necessidade de dependência de Deus para ser inocente, pois a inocência é a falta de malícia, preocupação, desconfiança e etc. Coisas que não existem quando se confia em Deus.